Os elementos radioativos emitem ondas eletromagnéticas que interagem com a matéria.
Essas radiações podem produzir diversos efeitos na matéria em que interagem. Por exemplo, a radiação ionizante emitida por esses elementos pode causar mutações genéticas e aumentar o risco de desenvolvimento de câncer em seres humanos.
A radioatividade foi descoberta no final do século XIX, sendo um fator muito importante para expandir os conhecimentos sobre os elementos radioativos. Além de proporcionar maior conhecimento acerca da estrutura dos átomos.
Isso foi possível através do modelo atômico de Rutherford, apresentado em 1911, no qual demonstrou que os elétrons se moviam em órbitas circulares, ao redor do núcleo do átomo.
A radioatividade pode ser natural, encontrada em elementos que estão dispostos na natureza, ou artificial, pela criação de elementos radioativos em laboratório.
A radioatividade natural, observada nos isótopos radioativos que ocorrem espontaneamente na natureza, é formada a partir de três radionuclídeos: urânio-238, urânio-235 e tório-232. Esses elementos iniciam as séries ou famílias radioativas.
Uma série radioativa é uma sequência de radioisótopos presentes na natureza que ocorrem espontaneamente por sucessivos decaimentos radioativos até o último elemento da série ser estável.
Para as três famílias, o último elemento é o chumbo, na forma de diferentes isótopos.
Os elementos presentes nas séries naturais são os isótopos de: urânio, tório, rádio, protactínio, actínio, frâncio, radônio e polônio.
Outros elementos que apresentam radioatividade, embora em mínima quantidade, na natureza são: trítio (hidrogênio com massa 3 u), carbono-14 e potássio-40.
São os elementos produzidos artificialmente pela transformação nuclear de um elemento formando outro diferente, principalmente por reações de transmutação.
Na transmutação, os átomos de elementos são bombardeados por partículas aceleradas, produzindo, no choque, um radioisótopo natural ou artificial.
Exemplo: